Há três anos esta casa da Igreja foi dedicada a Deus em honra de Cristo Redentor, tempo de relembrar os simbolismos e sacramentais do edifício sagrado.
Altar – mesa da refeição – mesa do sacrifício
O altar, à volta do qual a Igreja se reúne na celebração da
Eucaristia, representa os dois aspectos de um mesmo mistério: O altar do
sacrifício e a mesa do Senhor, e isto, tanto mais que o altar cristão é o
símbolo do próprio Cristo, presente no meio da assembléia de seus fiéis, ao
mesmo tempo como vítima oferecida para a nossa reconciliação e como alimento
celeste que nos dá» (CIC 1383).
O altar cristão se origina da mesa hebraica, ao
redor da qual as famílias se reuniam para as refeições. Essas mesas de madeira,
relativamente pequenas, recebiam os dons do pão e do vinho para a eucaristia.
Assim, fica evidente que a eucaristia dos primeiros séculos possuía uma
característica familiar, mesa posta para a refeição, partilha e comunhão. O
concilio Vaticano lI, nas diversas constituições, sobretudo Sacrossanctum Concilium,
Lúmen Gentium, nos documentos Eucharisticum Mysterium, Inter Oecumenici, na
Instrução geral do missal romano, restitui à Eucaristia o seu caráter de
"banquete memorial" da Páscoa de Cristo. O altar, por sua vez,
retoma arquitetonicamente a forma mais parecida com mesa e lhe é restituída o
lugar mais central no espaço de celebração (cf. Inter Oecumenici n.91), ao
redor do qual a família dos filhos e filhas de Deus se reúne.
O tipo de madeira: O claro e escuro
O material usado
foi madeira mesclando cores e vernizes a fim de dar o efeito de
iluminação na parte superior (O divino ilumina o humano)sendo a base mas escura
lembrando Cristo – Divino e Humano a sua divindade ilumina a nossa humanidade.
Ele que desceu a mansão dos mortos para por sua morte resgatar definitivamente
o homem decaído.
Nos lembram o que expressa Simeão de Tessalônica: “Desta mesa
se nutre e sempre se nutrirão os quatro cantos do universo...”
As cruzes
A sédia – Lugar da presidência
“A cadeira do sacerdote celebrante deve manifestar a sua
função de presidir a assembléia e dirigir a oração. Por isso, o seu lugar mais
apropriado é de frente para o povo no fundo do presbitério, evite-se toda
espécie de trono. Disponham-se também no presbitério cadeiras para os
sacerdotes concelebrantes, bem como para presbíteros que, revestidos de veste
coral, participem da concelebração, sem que concelebrem. “ (IGMR 310)
Os Doze
Assim como nas paredes da Igreja, as doze cruzes simbolizam as
colunas: Os Apóstolos de Cristo, no presbitério os doze lugares são dos
Apóstolos.
“É ele o sacerdote verdadeiro que sempre se oferece por nós todos, mandando
que se faça a mesma coisa que fez naquela ceia derradeira”.
A mesa da Palavra
“A dignidade da palavra de Deus requer na igreja um lugar condigno
de onde possa ser anunciada e para onde se volte espontaneamente a atenção dos
fiéis no momento da liturgia da Palavra. De modo geral, convém que esse lugar
seja uma estrutura estável e não uma simples estante móvel. O ambão seja
disposto de tal modo em relação à forma da igreja que os ministros ordenados e
os leitores possam ser vistos e ouvidos facilmente pelos fiéis. Do ambão são
proferidas somente as leituras, o salmo responsorial e o precônio pascal;
também se podem proferir a homilia e as intenções da oração universal ou oração
dos fiéis. A dignidade do ambão exige que a ele suba somente o ministro da
palavra.” IGMR 309.
A cruz
“haja também sobre o altar, ou perto dele, uma
cruz com a imagem do Cristo crucificado, que seja bem visível para o povo
reunido. Convém que tal cruz, que serve para recordar aos fiéis a paixão
salutar do Senhor, permaneça junto ao altar também fora das celebrações
litúrgicas” (IGMR, n. 308).
Os castiçais
Os Castiçais requeridos pelas ações
litúrgicas para manifestarem a reverência e o caráter festivo da celebração
sejam colocados, como parecer melhor, sobre o altar, ou junto dele, levando em
conta as proporções do altar e do presbitério, de modo a formarem um conjunto
harmonioso e que não impeçam os fiéis de verem aquilo que se realiza ou que se
coloca sobre o altar” (IGMR, n. 307).
A toalha
A Igreja orienta que, “em
reverência para com a celebração do memorial do Senhor e o banquete em que se
comungam o seu Corpo e Sangue, ponha-se sobre o altar onde se celebra ao menos
uma toalha de cor branca, que combine, por seu formato, tamanho e decoração,
com a forma do mesmo altar” (IGMR, n.º 304).
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