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Pastorais Sociais da Arquidiocese de Fortaleza realizam Grito dos Excluídos amanhã, dia 7 de setembro

A concentração iniciará às 7h30 na Praça do Cristo Redentor – ao lado do Seminário da Prainha. A nossa paróquia terá como ponto de encontro a Av Theberge com Leste Oeste, próximo a Padaria Nice. A caminhada sairá às 08h30 e percorrerá Av. Monsenhor Tabosa, dobrando na Rua Tibúrcio Cavalcante, indo até Avenida Beira Mar. Este ano os participantes, durante a caminhada, se dividirão em quatro blocos: Brasil que temos; População de Rua – moradia; Juventudes; a Mídia que mente.
O Grito dos Excluídos é um conjunto de manifestações populares que ocorrem no Brasil Estas manifestações têm como objetivo dar visibilidade aos excluídos da sociedade, denunciar os mecanismos sociais de exclusão e sinalizar/propor caminhos alternativos para uma sociedade mais inclusiva. Em 2015 já se realiza o 21º Grito dos Excluídos com o tema: “Que país é este, que mata gente, que a mídia mente e nos consome?”.
O Grito
O Grito dos Excluídos é uma manifestação popular carregada de simbolismo, é um espaço de animação e profecia, sempre aberto e plural de pessoas, grupos, entidades, igrejas e movimentos sociais comprometidos com as causas dos excluídos.
O Grito é uma descoberta, uma vez que agentes pastorais e lideranças apenas abrem um canal para que o Grito sufocado venha a público.
O Grito brota do chão e encontra em seus organizadores suficiente sensibilidade para dar-lhe forma e visibilidade. O Grito não se caracteriza por discursos de lideranças, nem pela centralização dos seus atos; ao contrário, envolve todas as pessoas, entidades, movimentos sociais, sindicais e igrejas que defendem a vida, todas as formas de vida! O ecumenismo é vivido na prática das lutas, pois entendemos que os momentos e celebrações ecumênicas são importantes para fortalecer o compromisso.
Informações com Padre Luis Sartorel (85)9969.9305; Isabel Forte 985) 99989.5102; Francisco Vladimir (85) 99969.7804
Leia a Carta que será lida durante a caminhada
Grito dos Excluídos e Excluídas 2015: “Que país é este, que mata gente, que a mídia mente e nos consome?”.
Neste ano, o Grito dos Excluídos e Excluídas, que comemora 21 anos de história, alerta para a situação de violência em que o país se encontra e cujas vítimas maiores são as juventudes da periferia. Chama a atenção para o papel destruidor dos meios de comunicação de massa, cujo principal objetivo é defender os interesses das classes dominantes, que ditam seus valores e dirigem o pensamento do povo brasileiro.
 “Que país é este, que mata gente, que a mídia mente e nos consome?”. Com esse tema o Grito dos Excluídos 2015 convoca não só as pessoas excluídas e oprimidas, mas também as pessoas generosas e solidárias, com fome e sede de justiça, a se unirem na luta pelos direitos conquistados e a serem conquistados.
Na Arquidiocese de Fortaleza comunidades, paróquias, associações de bairros, organizações populares e pastorais sociais realizaram atividades em preparação ao evento que se realiza hoje, 7 de setembro.
Brasil que temos
A participação política da sociedade não pode se resumir ao político-partidário, expressa a cada dois anos nas eleições. Tudo o que fazemos é ato político; precisa, pois, está conectado aos interesses do povo. Se temos um Estado a serviço de interesses econômicos, é dever das forças populares pressioná-lo a assumir o compromisso com o Projeto Popular que colocamos como opção: reforma politica, reforma fiscal, reforma agrária, moradia, transporte e saúde publica de qualidade e de fácil acesso.
Diante de movimentações das ruas que nos levam a questionar a compreensão que se tem de democracia, o Grito dos Excluídos, pelos processos formativos e de articulação que capilariza, tem sido um espaço importante de formação política, sintonizada com as grandes preocupações dos pobres e excluídos do Brasil.
População de Rua – moradia
A população de rua faz dos espaços públicos sua moradia, tem sua dignidade ferida e agredida. É exposta cotidianamente a todo tipo de violências, sejam institucionais, sejam simbólicas, sejam de outra natureza. A moradia é o caminho para superar essa situação de exclusão. Portanto chega de omissão. Queremos habitação, moradia para as pessoas em situação de rua.
Juventudes
As juventudes são a semente da sociedade, por isso somos contra uma série de fatores que as marginalizam na cidade, nas periferias urbanas e no campo. Entre esses fatores acontece a massificação dos meios de comunicação social contra a juventude, não compreendendo os seus gritos.
Mídia que mente
O Grito 2015 quer desmentir a mídia burguesa e conservadora. A mídia que mente, deturpa os fatos, cria situações para destruir direitos dos trabalhadores e dos pobres. Os meios de comunicação estão concentrados nas mãos de poucas famílias no Brasil.
A democratização dos meios de comunicação se faz necessária, já que a própria democracia fica comprometida sem uma comunicação em que todos e todas possam falar e ser ouvidos, sem que a diversidade e a pluralidade de ideias existentes no país circulem de forma equilibrada nos meios de comunicação de massa.
A expressão do Papa Francisco “nenhuma família sem casa, nenhum camponês sem-terra e nenhum trabalhador sem direitos” nos compromete ainda mais.
Superemos, com mais firmeza, a exclusão em nosso país, participando da construção de uma sociedade justa, solidária e cuidemos da vida do planeta e do ser humano, como nos convida o papa na Encíclica Laudado Sí.

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