A Porta Santa na Basílica do Vaticano será aberta para marcar o início do Ano Santo, o Ano da Misericórdia, no dia 8 de dezembro de 2015, durante a solenidade da Imaculada Conceição, e encerrado no dia 26 de novembro de 2016, com a solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo. O Jubileu de Misericórdia começará com a abertura da Porta Santa na Basílica do Vaticano, mas também nos principais santuários do mundo inteiro, inclusive nosso Santuário de Aparecida e também nas catedrais em todas as dioceses do mundo. A Porta Santa representa Cristo simbolicamente, pois Ele mesmo disse “Eu sou a porta. Se alguém entra por Mim será salvo” (Jo 10,9). O papa Francisco a chamou de “uma Porta de Misericórdia, onde qualquer pessoa que entre poderá experimentar o amor e a misericórdia de Deus”.
A tradição da Porta Santa remonta a 1423 no pontificado do papa Martinho V. Inicialmente a porta santa foi fabricada de madeira. A última porta de madeira, inaugurado pelo papa Bento XlV em 1748, foi substituída em 24 de dezembro de 1949 por uma porta de bronze ornamentada, abençoada pelo papa Pio Xll. Os penitentes passavam depois panos impregnados com água benta sobre a porta. Portanto a tradição da Porta Santa tem quase setecentos anos de história.
A Bula da Proclamação do Jubileu Extraordinário da Misericórdia “Misericordiae Vultus” nos recorda que “paciente e misericordioso” é o binômio que aparece, frequentemente no Antigo Testamento para descrever a natureza de Deus. “Eterna é sua misericórdia” é o refrão que aparece em cada versículo do Salmo 136, ao mesmo tempo em que se narra a história da salvação. Um dos trechos mais eloquentes da Bula da Proclamação é o seguinte: “A arquitrave que suporta a vida da Igreja é a misericórdia. Toda a sua ação pastoral deveria estar envolvida pela ternura com que se dirige aos crentes; no anúncio e testemunho que oferece ao mundo, nada pode ser desprovido de misericórdia” (cf. No. 10).
Todos terão a oportunidade de passar pela Porta Santa até novembro de 2016. Para ganhar a indulgência plena o fiel tem que fazer as seguintes: a) Fazer uma confissão sacramental; b) Receber a sagrada Comunhão Eucarística; e c) Rezar pelas intenções do Sumo Pontífice (normalmente o Credo, Pai Nosso e uma oração mariana). Isto não é algo mágico, mas uma oportunidade de fazer uma mudança para a prática de uma vida cristã plena. Nunca podemos esquecer que a misericórdia de Deus é infinita.
Pe. Brendan Coleman Mc Donald
Redentorista E Assessor da CNBB Reg. N1
Fonte: arquidiocesedefortaleza.org.br
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