Desde o dia 19 de março nossas celebrações foram suspensas sendo celebradas somente com portas fechadas podendo ser transmitidas e assim, acabamos por redescobrir a Igreja doméstica.
Confesso que não só para os que são engajados, mas para a boa parte dos fiéis é estranho ter nossas Igrejas fechadas e termos que acompanhar a celebração da Eucaristia através das mídias. Os sentimentos são diversos. O coração apertado de tantos sentimentos que a razão não tem como alcançar. Como explicar aos nossos idosos, os fiéis adoradores do Senhor, os que primeiro chegam a nossas Igrejas e Capelas, que não poderão por um tempo estar na Casa do Senhor?
Nossa Semana Santa e Tríduo Pascal foi como nunca vimos ou imaginaríamos que fosse. Ver o Santo Padre presidir a Vigília Pascal sem a presença dos fiéis, ver nossos Bispos a presidir igualmente em suas Catedrais vazias não de fé nem de esperança, mas de cristãos que de suas casas, em sua Igreja doméstica acompanharam os sagrados ritos. Ver nossos párocos com o olhar de pastor a celebrar diante de um celular pela força da necessidade atual nos faz acreditar que de fato somos uma única Igreja e ainda mais, acreditar no poder Salvador e Redentor do mistério celebrado e repetido por séculos: O Mistério do Amor.
Em breve, em família, na Casa da Igreja de Deus, estaremos novamente reunidos em nome de Cristo, formando seu corpo místico. Até lá, sigamos firmes e obedientes a esta mesma Igreja cujo Eterno e único Sacerdote: Jesus Cristo se ofereceu uma vez por todas para a Salvação da humanidade.
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