(2/4/2010) Às 21h37, do dia 2 de Abril de 2005, há portanto 5 anos, o coração de João Paulo II deixou de bater. Milhares de pessoas de todas as idades rezavam o terço na Praça de São Pedro, bem conscientes de que chegara o momento de Karol Woytila regressar ao Pai.
O fenómeno que se passou depois da sua morte é também revelador do que foi o seu pontificado. Milhões de pessoas concentraram-se em Roma para as exéquias de um Papa, que viajou pelo mundo durante 26 anos, num dos maiores pontificados da história da Igreja.
João Paulo II marcou sucessivas gerações de crentes e não crentes e ficaram registadas para sempre as palavras “Santo Subito” durante o seu funeral. Continua a ser impressionante o número de fiéis que, aos milhares, se deslocam à cripta de São Pedro, para rezarem junto ao seu túmulo.
Na homilia que proferiu na passada segunda feira para assinalar os cinco anos da sua morte, Bento XVI referiu-se à fé de João Paulo II dizendo-a “sólida como rocha” e à sua coragem para proclamar o direito e a verdade sem hesitações, mesmo perante a hostilidade e resistência.
“Toda a vida do Venerável João Paulo II decorreu sob o signo desta caridade, da capacidade de doar-se com generosidade, sem reservas, sem medida, sem cálculos. O que o movia era o amor a Cristo, ao qual tinha consagrado a vida, um amor super-abundante e incondicionado. E foi precisamente porque se aproximou cada vez mais de Deus no amor que ele pôde tornar-se companheiro de viagem para o homem de hoje, derramando no mundo o perfume do Amor de Deus”.
Fonte: Rádio Vaticano
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